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1.
São Paulo; s.n; 2014. [145] p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-730769

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo descrever a mortalidade perinatal em gestações trigemelares, e analisar os fatores preditores dos seguintes desfechos: número de crianças vivas no momento da alta hospitalar, nenhuma criança viva no momento da alta hospitalar (desfavorável) e pelo menos uma criança viva no momento da alta hospitalar (favorável). Realizado de forma retrospectiva, envolveu pacientes com gestações trigemelares que apresentavam três fetos vivos na primeira ultrassonografia realizada após 11 semanas, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), no período de 1998 a 2012. Foram incluídas 67 pacientes das quais 77,6% referiam concepção espontânea. Quanto à corionicidade, 49,2% eram tricoriônicas e 50,8% eram não tricoriônicas; 16,4% apresentavam antecedente clínico prévio à gestação e 49,2% eram nulíparas. Em relação às intercorrências, a incidência de complicações obstétricas e/ou clínicas na gestação foi de 52,2%, e de intercorrências fetais, 25,2%, dentre as quais: 13,4% mal formações, 7,5% sindrome da transfusão feto fetal (STFF), 5,9% óbito fetal (OF), 4,5% insuficiência placentária, 4,4% fetos unidos, 1,5% feto acárdico. A idade gestacional média do parto foi de 31,9 ± 3,1 semanas, dos quais 83,5% foram cesáreas. O peso médio dos recém-nascidos vivos de 1.683 ± 508 g. Em relação à discordância de peso ao nascer: 57% apresentaram até 20%, 23,2% entre 20 e 30% e 19,6% acima de 30%. A taxa de óbitos fetais foi de 31,7%o nascimentos (IC95%: 11,7 - 67,8) e a mortalidade perinatal 249%o nascimentos (IC95%: 189 - 317). O tempo médio de internação dos recém-nascidos, que foram de alta vivos, foi de 29,3 ± 24,7 dias. A predição dos desfechos foi investigada por meio de regressão logística "stepwise", e incluiu as seguintes variáveis: idade materna, paridade (nulípara ou um ou mais partos anteriores), antecedente clínico, idade gestacional do primeiro ultrassonografia no HCFMUSP, corionicidade (gestações...


The present study, involving triplet pregnancies, describes perinatal mortality and investigates predictors of the following outcomes: number of children alive, no child alive (unfavorable outcome) and at least one child alive (favorable outcome) at hospital discharge. It is a retrospective study involving triplet pregnancies with live fetuses at the first ultrasound scan, performed after 11 weeks of gestation, at the Department of Obstetrics and Gynecology, São Paulo University Medical School Hospital, between 1998 and 2012. Final sample included 67 women, 77.6% reported spontaneous conception. Regarding the chorionicity, 49.2% were trichorionic; 16.4% had a medical complication prior to pregnancy, and 49.2% were nulliparous. The incidence of obstetric and/or clinical complications during pregnancy was 52.2%, and fetal complications occurred in 25.2%, (13.4% of major fetal abnormalities, 7.5% twin-to-twin transfusion syndrome, 5.9% stillbirth, 4.5% placental insufficiency, 4.4% conjoined twins and 1.5% acardic twin). The average gestational age at delivery was 31.9 ± 3.1 weeks, and 83.5% were cesarean. The average birthweight was 1683 ± 508 g and birth weight discordance up to 20% occurred in 57% of the cases; 23,2% had 20 to 30% discordance and 19.6%, was greater than 30%. The rate of stillbirth was 31.7%o births (95%CI: 11.7 - 67.8) and the perinatal mortality was 249%o births (95%CI: 189 - 317). The average hospital stay was 29.3 ± 24.7 days amongst children that were discharged alive. Stepwise logistic regression analysis was used to investigate prediction according to: maternal age, parity (nuliparous/multiparous), prior clinical history, gestational age at the first ultrasound scan at HCFMUSP, pregnancy chorionicity (trichorionic/non trichorionic), occurrence of clinical and/or obstetric complications during pregnancy, occurrence of fetal complications and gestational age at delivery. Significance level was set at 0.05. The number of children alive at...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Morte Fetal/epidemiologia , Mortalidade Perinatal , Complicações na Gravidez , Gravidez de Trigêmeos , Diagnóstico Pré-Natal , Fatores de Risco , Ultrassonografia Pré-Natal
2.
Arq. gastroenterol ; 46(1): 57-61, jan.-mar. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-513856

RESUMO

CONTEXTO: A transmissão vertical é responsável por 35 por cento a 40 por cento dos novos casos de hepatite B no mundo e a infecção precoce pelo vírus da hepatite B aumenta o risco de evolução para a hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. OBJETIVO: Determinar o conhecimento dos obstetras sobre as práticas para o diagnóstico da infecção pelo vírus da hepatite B em gestantes e as condutas para a prevenção desta infecção em recém-nascidos de mães infectadas. MÉTODOS: Foram sorteados aleatoriamente profissionais de saúde cadastrados na Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia da Bahia, que foram convidados a responder um questionário anônimo com informações sobre sua formação acadêmica, o local de trabalho, o contato com estudantes e as suas práticas profissionais em relação ao vírus da hepatite B. Adotou-se como critério de exclusão o não exercício atual da obstetrícia e a não residência na Bahia. A análise dos dados foi feita através do programa estatístico Epiinfo e para análise das correlações foi adotado intervalo de confiança de 95 por cento. RESULTADOS: Foram entrevistados 301 obstetras, dos quais 90,3 por cento reconheciam a transmissibilidade vertical do vírus da hepatite B e 81,7 por cento solicitavam algum exame para detecção de hepatite B durante o pré-natal de suas pacientes. Sessenta e seis por cento dos médicos entrevistados referiram o AgHBs como o marcador sorológico mais adequado para avaliar a presença de infecção pelo VHB. Apenas 13,0 por cento destes profissionais indicavam de modo sistemático a vacina contra a hepatite B e a administração de imunoglobulina nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido de mães infectadas. O número de respostas corretas quanto à transmissibilidade vertical do VHB, ao marcador sorológico mais adequado e à conduta para o recém-nascido de mãe infectada foi maior entre os obstetras que possuíam o Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia que entre os demais profissionais...


CONTEXT: Vertical transmission is responsible for 35 percent-40 percent of the new cases of hepatitis B worldwide and it is associated with an increased risk of chronic hepatitis B, cirrhosis and hepatocellular carcinoma. OBJECTIVE: To describe obstetricians' knowledge on the recommended measures to the diagnosis of the infection by the hepatitis virus B in pregnant women and to prevent the transmission of this infection to the babies of infected mothers. METHODS: Obstetricians registered at the "Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia da Bahia", Salvador, BA, Brazil were randomly selected and invited to answer a questionnaire with questions regarding their academic formation, workplace, contact with medical students and their practices about the hepatitis virus B. Individuals who were not currently working as obstetricians or were not living in the state of Bahia were excluded from the study. Data were analyzed with the EpiInfo software with a 95 percent confidence interval. RESULTS: Three hundred and one obstetricians answered the questionnaire: 90.3 percent of them recognized that the hepatitis virus B could be transmitted vertically and 81.7 percent routinely screened their patients for hepatitis virus B infection during prenatal consultations; 66.0 percent considered HBsAg the best serological marker to be employed on the screening. Only 13.0 percent systematically recommended the vaccination against hepatitis virus B and the administration of immunoglobulin to the newborns of infected mothers in the first 12 hours of life. The frequency of correct answers about the vertical transmission of hepatitis virus B, the best serological marker for screening and the management of infected mothers and their newborns was higher among professionals who had the "Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO)" than among the remaining ones (P = 0.018, P = 0.001 and P = 0,002, respectively). CONCLUSION: We observed that the knowledge...


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Competência Clínica , Hepatite B/transmissão , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Obstetrícia , Complicações Infecciosas na Gravidez , Vacinas contra Hepatite B/administração & dosagem , Hepatite B/diagnóstico , Hepatite B/prevenção & controle , Imunoglobulinas/administração & dosagem , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/prevenção & controle , Diagnóstico Pré-Natal , Prática Profissional , Complicações Infecciosas na Gravidez/diagnóstico , Complicações Infecciosas na Gravidez/prevenção & controle
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 55(4): 447-451, 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-525051

RESUMO

OBJETIVO: Caracterizar, do ponto de vista sociodemográfico, e obter a evolução pós-natal, das gestantes com diagnóstico ultrassonográfico pré-natal de malformação fetal maior, atendidas no Setor de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre 15/12/2005 e 15/12/2006. METHODS: Estudo descritivo com 335 gestantes entrevistadas após a obtenção do termo de consentimento pós-informado. Os dados pós-natais foram obtidos mediante contato até um mês após a data provável do parto. Foram excluídas aquelas que não aderiram e que não tiveram confirmação da malformação fetal. RESULTADOS: A idade materna média das gestantes foi de 27,1 anos; a cor da pele predominante parda (48,1 por cento). Em relação à escolaridade, 57,8 por cento das gestantes apresentavam grau de escolaridade igual ou inferior ao ensino médio completo. A renda salarial média foi de 3,1 salários mínimos. Quanto aos antecedentes de malformação fetal, 10,4 por cento das gestantes o referiram. Dentre os casos de malformação atual, as do sistema nervoso central foram as mais prevalentes (28 por cento), seguidas das malformações renais (9,2 por cento) e cardíacas (8,9 por cento). Das gestantes submetidas à pesquisa do cariótipo fetal, 23,6 por cento obtiveram resultados anormais. Em 311 casos (92,8 por cento), o resultado da gestação foi obtido. Destes, 76,8 por cento nasceram vivos; 25,7 por cento evoluíram com óbito neonatal; 16,4 por cento foram natimortos e em 6,3 por cento houve interrupção da gestação. CONCLUSÃO: O presente estudo permitiu conhecer as características sociodemográficas e os resultados gestacionais de mulheres com diagnóstico de malformação fetal, o que poderá ser útil para o planejamento periconcepcional deste grupo de pacientes.


OBJECTIVE: The purpose of this study is to describe the socio demographic profile and perinatal outcome of pregnant women with prenatal ultrasound diagnosis of major fetal malformation at the Hospital das Clínicas, Medical School, São Paulo University. The study was performed from December 15th 2005 to December 15th 2006. METHODS: This is an observational descriptive study where 335 pregnant women were interviewed after agreement. Postnatal information was obtained until a month after due date of birth. Cases that were not confirmed and did not consent to participate in the study were excluded. RESULTS: Mean maternal age was 27.1 years and skin color was brown in 48.1 percent of cases. According to the education level and salary, 57.8 percent did not finish college and the mean monthly income was 3.1 minimal wages. A previous history of fetal malformation was reported by 10.4 percent of women. The central nervous system was the most frequent site of malformation (28.1 percent), followed by renal (9.3 percent) and cardiac (9 percent) defects. Fetal karyotype results were abnormal in 23.6 percent of fetuses. Pregnancy outcome was ascertained in 311 cases (92.8 percent): 76.8 percent were alive, 25.7 percent were neonatal deaths, 16.4 percent were stillborn and 6.3 percent miscarried. CONCLUSION: This study describes socialdemographic features and perinatal outcome in pregnancies with major fetal malformation diagnosed antenatally. This information is useful for parent counselingin cases with an abnormal fetal diagnosis.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Adulto Jovem , Feto/anormalidades , Resultado da Gravidez/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Prospectivos , Fatores Socioeconômicos , Ultrassonografia Pré-Natal , Adulto Jovem
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